quarta-feira, 5 de outubro de 2011

pausa

bom dia pessoal, sinto em dizer que terei que fazer uma uma pausa no blog pois meu computador está com alguns problemas, eu não sei quando voltarei mas assim que puder as postagens estarão de volta

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

npcs- Cody Bennet- guarda real

 Nome: Cody Bennet


Exímio arqueiro tímido e ingênuo, sua aparência inofensiva é enganosa, já que ele é mais forte do que aparenta. Ele é tímido e ingênuo, entretanto, bom de conviver, apesar de meio bobinho às vezes.
É de mégalos e faz parte da guarda do Imperador





Aparência: Louro, pele alva, olhos castanhos, 1,74m; 72,75 kg







ST  12 
DX  14
IQ   9
HT 10


PV 10
PF: 10

PER: 10
Velocidade básica: 6
esquiva 7  

deslocamento: 6

aparar 8 
bloqueio 8 
Gdp 1D-1
Geb  1D+2



vantagens: Prontidão 1, Visão aguçada 2, Poderes legais (Guarda do imperador), Ambidestria, Senso de direção, Reflexos em combate


Desvantagens: Credulidade, Timidez Suave, Veracidade, Dislexia, Dever Frequente (Guarda do imperador), Senso do dever (cidadãos megalanos),
Honestidade 


Peculiaridades: 

Adora o mar, leve sotaque caipira, Coça a cabeçla quando está pensando, Obedece a toas as ordens de um superior sem questionar, Usa os dedos para contar 

Pericias: Arco 18, sacar rápido (flecha) 16,  faca 14, arremesso de faca 14, sacar rápido (faca) 14, briga 13, escudo 14, espada curta 14, espada larga 13, lingua (ânglico) 9, lingua (aralaico) 8, lingua (árabe) 7, natação 14, cavalgar 12, prestidigitação 9, 12, furtividade 12, primeiros socorros 9, navegação 9

proteção: 



ProteçãoDPRD
Cabeça3(1)4(2)
Corpo3(1)4(2)
Braços22
Mãos22
Pernas22
Pés22


Equipamentos:  

Armas:


ArmatipoAlcanceDanoTipoNH
gládioespada curta11D-1Perf14
gládioespada curta11D+2Corte14
FacaFacaCurto1D-2Perf14
FacaFacaCurto1D-1Corte14

Longo alcance:
   
Arma1/2DMaxTRprecDanoTipoNH
Arco médio3004001321DPerf18



Enviado por: baHalus

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Terra Nova 1ª Temporada S01E01 HDTV – Legendado


   bom dia pessoal, bem, estive esse tempo sem postar pois meu pc tá com alguns problemas, mas agora pretendo voutar as postagens normalmente           




sexta-feira, 16 de setembro de 2011

noticias- Cena de Dragões de Éter ganha animação

   Boa tarde pessoal, hoje voltei com as postagens ao blog, não, eu não estava com preguiça de postar, eu não estive postando pois estava sem computador desde sábado passado, então resumindo fiquei preso em uma dungeon.

  Agora vamos a noticia, aposto que vários de vocês devem conhecer a série de livros Dragões de eter escrita pelo Brasileiro Raphael Draccon, na bienal do livro do Rio foi exibida uma animação sobre uma das cenas de seu filme.
Gigantes 


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Gurps 4ed campanhas já nas lojas



 O gurps 4ed campanhas já pode ser adquirido na loja Mooshandows por R$46, na loja da Devir por R$50 e tambem na loja Arkanun tambem por R$50.

npcs- marinheiro- Lars Vessel



Nome: Lars Vessel
AparênciaRuivo, olhos castanhos, 1,80m, 70kg, magro, cicatriz no rosto, tem perna de pau.

ST  10 
DX  12
IQ   10
HT 14


PV10
Velocidade básica: 6.50
deslocamento: 6
PF:14 
PER: 12 
esquiva 9  
aparar 10 
bloqueio 0 
Gdp 1D-2
Geb  1D

vantagens: Boa Forma, Noção Exata do tempo, Senso de Direção, Visão Aguçada N2


Desvantagens:  Alcoolismo, Fobia Grave (Tubarões),Perna Faltando (direita), Mal Humor, Tem uma cicatriz no rosto.


Peculiaridades: Finge saber prever o tempo, Costuma contar lendas do mar quando está bêbado, Sempre diz que o rum está ruim, resmunga ao receber ordens.


Pericias: Marinhagem 12, Manejo de Barcos 12, Navegação 14, Veleiro 12 Pescaria 14, Sobrevivência Mar Aberto 12, Natação 16, Briga 14, Faca 14 Espada Curta 14, Lança de arremesso 12. Boemia 14, Jogo 11.


Equipamentos:  
Faca longa GeB-3 corte GdP perf
Anzol e Linha 
cantil (com rum)
perna de pau
traje de marinheiro.




Enviado por: Tiago Sliachticas  

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Errata gurps personagens e novo índice

   Boa tarde pessoal, aqui estou eu hoje trazendo para vocês a erratas do gurps modulo básico personagens e o novo indice que foram postas ontem no site da Devir.
Aqui estão os links:

Modulo Modulo Básico Personagens: Errata
GURPS Novo Índice

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Gurps 4ed capanhas lançado



   Hoje a Devir livraria divulgou no seu site  o laçamento da segunda parte do mudulo básico de gurps, o campanhas.
    Até agora e editora não citou nada sobre o assunto em seu Twitter.
    Confiram o release:

      "Este livro é dirigido a Mestres e jogadores avançados. Ele contém informações sobre talentos, combate, veículos e tecnologia, animais e monstros, criação de mundos e técnicas de narrativa. Alguns capítulos ajudam na criação de novas criaturas (que inclui novas raças de PdJs), artefatos, habilidades de personagens e mundos de jogo detalhados. Ele também apresenta um cenário de vários mundos, chamado de Mundos Infinitos, que pode ser usado para criar campanhas de temas mistos, desenvolver histórias de realidade alternativa, usar personagens modernos em mundos de fantasia e tudo que sua imaginação mandar!

A Quarta Edição de GURPS foi desenvolvida com 16 nos de contribuições dos jogadores da Terceira Edição e está mais fácil e é mais rápida que nunca. Todas as regras foram cuidadosamente organizadas, indexadas com cuidado e todas possuem referência cruzada. Os gráficos e tabelas são claros e legíveis. E todo material de sua biblioteca das edições anteriores pode ser usado como material de apoio para criar uma campanha num piscar de olhos!
Este livro é a segunda parte do Módulo Básico. Apenas a primeira parte é necessária para jogar. O Livro 2 é indicado para o Mestre e para os jogadores que querem mais detalhes sobre o sistema."

Agora devemos esperar os suplementos, em breve deveremos ter o Paz Guerreira, que não depende tanto da  tradução e produção demoradas da Devir, mas os que dependem de tradução o jeito é sentar e torcer pra quem saber virem.


Obs. dá até medo de ver que só nesse release já achei dois erros: infi nitos e gráfi cos.

domingo, 4 de setembro de 2011

conto - O DRAGÃO E A FEITICEIRA parte final




                                                           IV

            Diante de uma velha e grande árvore morta, a Feiticeira ergueu a Jóia e esta brilhou novamente. A arvore estalou e rangeu. E, diante dos olhos atônitos do guerreiro, dividiu-se em duas. No lugar onde antes as metades se encontravam abria-se um túnel na terra, coberto, sabe-se lá a quanto tempo, de escuridão.
            Marcus avançou descendo cauteloso, e de espada em riste. Improvisara uma outra tocha para a outra mão. O túnel não era largo, e a Feiticeira precisava andar atrás dele. Ele se perguntava como poderia um dragão, que, embora nunca tivesse visto um, todos diziam ser uma fera soberba, passar por ali.
No entanto, após avançarem uns poucos metros, o túnel terminava.
            Terminava numa grande caverna, alta e larga como um templo, e esparramadas pelo chão, havia riquezas suficientes para a alegria de um rei. Não se via saída por nenhum outro lugar, e era uma questão que atormentaria a mente de quem se dedicasse a ela com calma saber como a besta que estava dormindo sobre o ouro ali chegara com seu saque.
            Porque o monstro estava lá. Grande como árvores centenárias, com escamas reluzentes desde sua cabeça réptil até sua longa cauda, enormes garras felinas e imensas asas coriáceas recolhidas sobre as costas. Mesmo sua suave respiração falava às paredes nuas de rocha sobre um grande e terrível poder contido.
            Ele dormia e isso era sorte. Talvez o cavaleiro pudesse ter enfiado a lâmina entre suas escamas sem despertá-lo. Mas não quis correr riscos. Entre as riquezas que, ao longo das eras, o dragão saqueara, havia um escudo próximo aos pés de Marcus. Ele depôs a tocha e tomou o escudo com a mão esquerda. Às vezes a tentativa de evitar um perigo, por estranho que pareça, é o que nos conduz diretamente para ele. Pois não há melhor maneira de despertar um dragão de seu sono do que tocar naquilo que lhe pertence.
            Antes que ele sequer estivesse próximo, a besta abriu seus grandes olhos e urrou. E com seu urro vieram espirros de fogo e morte e, de fato, o escudo salvou Marcus. Sentindo o braço quente, mas percebendo que a baforada já havia passado, o guerreiro avançou na direção da fera. Esta, porém, ao ver o brilho da espada que ele trazia na mão, ficou de frente para ele, ergueu alto a cabeça com seu pescoço de cobra e cravou no adversário seus grandes e gélidos olhos. No olhar do dragão havia um frio e uma força mais mortais do que o fogo que havia em sua garganta. Marcus sentiu como se a vida simplesmente fosse um sonho, e ele fosse um pedaço de nada. Seus braços penderam e toda a sua mente, coração e alma, por um instante, foram cativas daqueles olhos. O dragão ergueu a garra, sorrindo, pronto para fazê-lo em postas.
            Nesse momento, porém, uma luz mais forte brilhou ali. Era a Jóia Sagrada, que a Feiticeira, até então ignorada pelo monstro, erguia acima de sua cabeça, e neste instante a fera recuou, afastando-se de luz e encolhendo-se contra a parede, e Marcus recuperou a razão e atacou.
            Enfiou a lâmina no flanco da besta. Uma espada comum teria se estilhaçado, mas a lâmina do Senhor do Castelo era uma arma superior, e perfurou as escamas da fera. O dragão não demorou a revidar, mas o golpe de suas garras foi bloqueado pelo escudo do cavaleiro e, ato contínuo, a pata que desferiu o ataque foi decepada. Urrando de dor e medo, a criatura ergueu-se nas duas patas traseiras e preparou-se para abocanhar e incinerar o intruso, ao mesmo tempo em que este preparava um golpe certeiro mirando seu coração.
            -Pára dragão, se queres viver! – bradou a Feiticeira.
            Marcus quis perguntar o que significava aquilo. Mas a voz não saiu. Quis se voltar e falar com a dama, mas suas pernas eram como blocos de granito, e seu corpo estava como que preso por correntes invisíveis.
            -Ah, me ouviste? – continuou ela – Estás ferido mortalmente, mesmo que destroces meu lacaio, perecerás devido ao sangue que agora se esvai de ti. Mas eu conheço a arte da cura, e posso fechar tuas feridas e conservar tua vida em um instante. Nem pensa em me atacar. Não tens poder sobre mim com teus feitiços, enquanto eu segurar isto, e se fizeres um movimento brusco, solto meu cão em cima de ti novamente e ele termina o que começou.
            Então, a fera falou. Sua voz era como a de um homem velho, mas ainda vigoroso, e enchia o salão:
            -O que queres de mim, mulher? Meu ouro?
            -Quero mais que isso, besta. Quero teus serviços. Para sempre. Se queres viver, como sei que a palavra de um dragão não pode ser quebrada, jura lealdade a mim. Torna-te meu vassalo e põe teu poder sob meu comando.
            -Queres um dragão... como servo?
            -Quero aquilo que me faça ser rainha, soberana e terrível sobre o mundo – disse a Feiticeira, com uma gargalhada – E sinta-se orgulhoso. Eu não procuraria poder menor que o teu. E tu, o que preferes, ser um servo ou uma pilha de ossos junto de teu ouro?
            Marcus ouvia aquilo e, embora privado da voz, chorava com os olhos. Mais uma vez fora fascinado por promessas de glória e feitos nobres. Assim como seguira o canto de sereia dos sacerdotes para chacinar inocentes no passado, agora seguira as palavras envoltas em mel de uma encantadora cujo único objetivo era mais poder. Como todos os grandes mentirosos, ela provavelmente misturara muitas verdades com aquilo que era falso. Ela o mesmerizara completamente, talvez ele a tivesse amado, inclusive, e agora percebia que, mais uma vez, fora um tolo.
            Sua tristeza se tornou em ódio. Um ódio que cresceu dentro dele como uma labareda. E depois uma visão se juntou ao ódio. Uma visão de homens, e mulheres, e crianças, a correr de suas casas em chamas, e um horror alado, cavalgado por uma mulher de beleza incomparável e coração terrível, a cobrir seus campos de morte e destruição. Com os olhos, buscou o dragão. E lá estava ele, com uma pata decepada e ferido mortalmente no flanco. Poucos minutos entre a vida e morte. Uma criatura poderosa e arrogante, presa no pior dilema de sua vida. Nos olhos dele, havia desespero.
            Ele olhou para o guerreiro como se esperasse dali uma resposta.
            Talvez tenha sido, mesmo inconscientemente, um pouco de magia do dragão. Ou talvez tenha sido o desespero que o cavaleiro sentiu ao pensar que causaria justamente aquilo que buscara evitar, e a força que nasceu em seu coração naquele instante. Ou talvez tenham sido as duas coisas. O fato é que seu braço vibrou e a luz da espada brilhou mais forte por um instante.
            O cavaleiro girou o corpo e, embora seus pés continuassem grudados ao solo, ele arremessou a espada com toda a sua força. Por destreza, sorte ou destino, a ponta da lâmina atingiu a Jóia que havia na mão de sua inimiga.
            A Jóia se esfacelou em mil pedaços, e a Feiticeira gritou horrorizada. No instante seguinte, o dragão passou pelo lado do guerreiro e projetou-se sobre ela. O cavaleiro e desviou os olhos. Não houve fogo e, um momento depois, não havia mais mulher alguma ali. O monstro a devorara.
            E assim parara de sangrar e salvara sua vida. Belas mulheres como refeições tem efeitos muito benéficos sobre dragões.
            Mas, como foi dito, entre os tesouros do dragão havia várias armas, e o cavaleiro apanhou uma lança dentre as jóias, taças e moedas, e arremeteu contra o monstro. Recuperara o controle de seu corpo e, já que despertara a fera, precisava terminar o que começara. A posição em que ele estava lhe favorecia.
            Aquela arma não atravessaria as escamas do monstro, mas o ferimento que ele fizera com espada, embora não fosse mais mortal, ainda não fechara completamente, e a fenda que havia na couraça ainda estava lá. A lança fez um ferimento muito mais profundo e a criatura urrou pela última vez, girou o corpo esparramando seu ouro e morreu.
            Quanto a Marcus, apesar da vitória, ainda havia tristeza em seu coração. E nenhum desejo por fama ou fortuna. Tomou um pouco de ouro do covil do monstro, nada que o fizesse poderoso ou rico demais, mas que com certeza o sustentaria pelo resto de seus dias, se ele soubesse poupar, e partiu dali. Pretendia acomodar-se anonimamente em algum lugar distante e nunca mais ter de brandir uma arma na vida. Se teve sucesso neste intento, é coisa que esta história não conta.
Com sua passagem, as duas metades da velha árvore se fecharam novamente e o tesouro do dragão permaneceu secreto.
Muitos lamentaram a morte do Senhor do Castelo e o desaparecimento da Jóia Sagrada, e recompensas foram oferecidas por quem trouxesse à justiça o cruel invasor, assassino e ladrão, coisa que jamais ocorreu. Não havendo a grande oferta para a cerimônia do Templo, muitos dos devotos que teriam outras oferendas a fazer desanimaram e voltaram para a casa. Os sacerdotes, indignados, disseram repetidas vezes que os deuses estavam descontentes, ou tais desgraças não haveriam ocorrido.
Ninguém soube do terrível perigo que dormia sob a terra daquelas paragens e nem de como ele havia sido evitado.
O fato é que, por estranhos caminhos, os deuses haviam favorecido imensamente o povo daquele lugar e todos os que para lá haviam sido atraídos. 


Escrito por Luiz Hasse 

confiram a parte 1 aqui 
confiram a parte 2 aqui


Assim terminamos a história do cavaleiro Marcus 

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Hulk vai ganhar uma nova série animada




Desde que adquiriu a Marvel, a Disney vem se focando cada vez mais na criação de novas animações – tanto para o mercado de vídeo quanto para TV – baseadas nos personagens do extenso catálogo da famosa empresa de quadrinhos.
Animada com os excelentes resultados de Os Vingadores: Os Super-Heróis Mais Poderosos da Terra, a Marvel anunciou no mês passado, durante a Comic-Con, que além da nova série do Homem-Aranha(Ultimate Spider Man), encontra-se trabalhando na produção da série animada Hulk and the Agents of S.M.A.S.H..
Na imagem acima, podemos ver alguns personagens e o logo da série. Além do próprio Hulk, aparecem Doutor Destino, Red Hulk, A-Bom, Skaar e Mulher-Hulk.

 O roteirista Paul Dini, que atualmente está trabalhando em Ultimate Spider-Man, é um dos nomes que encabeça a equipe. Não foram reveladas mais informações sobre a animação. A única coisa confirmada é que lançamento será em 2012 através do Disney XD.
Outros projetos de animação da Marvel incluem a segunda temporada de Os Vingadores: Os Super-Heróis Mais Poderosos da Terra e Marvel Knights (possivelmente em DVD), que trazem histórias voltadas para o público adulto.

fonte: http://www.actionsecomics.net/

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

conto - O DRAGÃO E A FEITICEIRA parte 2


      Boa tarde pessoal, a segunda parte deste conto era para ter sido postada ontem, mas fiquei o final de semana sem o computador então só pude fazer as postagem hoje.    Outra coisa que eu vim avisar é que em vês de dividir o conto em duas partes eu decidi dividi-lo em três partes, a ultima será postada domingo que vem. 

III


            Antes que raiasse o dia, o vigia da muralha externa frontal do castelo, que seria substituído ao amanhecer, adormeceu. Não caiu no sono gradualmente nem se deitou, preguiçosamente. Simplesmente, em um instante, sua mente estava desperta e, no outro, vagava pelo reino dos sonhos, embora seu corpo continuasse em pé e seus olhos continuassem abertos. E, enquanto ele assim esteve, uma sombra ágil aproximou-se da muralha e, encaixando os dedos e pés nas frestas da rocha, escalou-a até o topo e, apanhando as chaves do vigia adormecido, desceu pela escada interna até o pátio.
            De lá foi para o portão do edifício principal e, ao se aproximar dele, os guardas que estavam postados de sentinela ali, adormeceram da mesma forma antinatural. Ele abriu a porta e, pelo salão principal, entrou no castelo, com passos silenciosos percorrendo salões decorados com tapeçarias, prata e ouro.
            Foi assim que Marcus, auxiliado por magia, chegou ante as portas do quarto do Senhor do Castelo, que lá dentro dormia e onde, dissera-lhe a feiticeira, guardava a jóia, próxima de si.
            A porta estava trancada e seria improvável que qualquer um, exceto o próprio Senhor, tivesse a chave. No entanto, era uma porta comum, embora ricamente trabalhada, e podia ser aberta pelo modo dos guerreiros. Desembrulhou sua espada e preparou-se.
            Marcus ergueu a perna e chutou e empurrou num só gesto, com toda a força, enquanto a fechadura saltava pelo piso de pedra, tilintando.
            Esperava encontrar um nobre adormecido em seu leito, dada a hora do dia. Mas sua surpresa foi esta:
            O Senhor do Castelo estava sentado numa cadeira, diante do fogo aceso de seu próprio quarto, e meditava com a cabeça apoiada no cabo da espada que segurava em pé diante dele. Sobre a lareira, estava a jóia.
            Era vermelha como o sangue e parecia ter luz própria. E em seus olhos havia tanto fascinação como um estado de alerta permanente. Que tipo de sonho sonhava ele, acordado, diante de um objeto de poder de eras antigas?
            Marcus nunca soube. Tão logo o percebeu, o nobre que governava aquelas paragens gritou com fúria e medo, e postou-se entre ele e o objeto que vinha buscar, brandindo a espada e pronto para o combate.
            O cavaleiro não pretendia matá-lo, apesar de, pelo que a feiticeira lhe havia dito, ele ter assassinado um pobre velho para roubar seu tesouro e impressionar os sacerdotes. Ainda se sentia mal por penetrar em casa alheia, como um ladrão, dissesse o que ela dissesse. E por isso tentou apenas desarmá-lo com um choque de lâminas.
            No entanto, a Jóia Sagrada não era o único objeto de poder que havia ali. A espada do nobre emitiu um brilho súbito quando as lâminas se tocaram e a do cavaleiro partiu-se em duas. Em seguida, o jovem nobre tentou decepar-lhe a cabeça de um só golpe, e havia sede de sangue em seu olhar. Num misto de reflexo e sorte, o cavaleiro abaixou-se e evitou o golpe. Então, aproveitando a posição em que estava, antes que o inimigo se recuperasse da violência do próprio golpe, ele projetou-se em direção a sua cintura e o abraçou, fazendo com que suas costas batessem com força contra a parede de pedra atrás.
            Contra alguém tão próximo, uma espada longa é quase inútil. E o nobre, embora fosse forte e estivesse furioso, era jovem e menos experiente, e estava atordoado pelo baque. Mantendo o corpo colado junto ao dele com um braço, o cavaleiro golpeou-o com a outra mão três vezes no flanco. A espada caiu ao chão, enquanto o nobre desfalecia por um breve instante. O cavaleiro a tomou sem pensar no que fazia, apenas porque sua arma fora quebrada.
            Ao fazê-lo, porém, sentiu o poder que emanava daquela arma irradiar-se através de seu braço e fazer seu corpo vibrar e soube que, se um guerreiro um pouco mais treinado estivesse empunhado aquilo no momento em que chegara ao quarto, teria sido seu fim.
            Ouvia os guardas no corredor se aproximando. Arrastou a cama do nobre contra a porta e bloqueou-a.
            Estava terminado de fazer isto quando escutou atrás de si que o inimigo se recuperara. Estava em pé e havia tomado com a mão direita a jóia que repousava sobre sua lareira. Parecia ter se esquecido dele. Com a outra mão, pressionava uma das pedras da parede mais distante da porta, e esta afundava no meio das outras.
            Um instante depois, um pedaço da parede deslizava para o lado, revelando uma escura escadaria descendente. Os nobres tinham estes truques em seus castelos. Passagens escondidas para o caso de cercos prolongados ou a necessidade de assassinar alguém que dormisse num de seus quartos. O cavaleiro pretendia tomar o Senhor do Castelo como refém para se retirar, mas fugir por um lugar secreto era tão bom quanto.
            Marcus deu-lhe a dianteira e partiu em seguida, correndo atrás de seus passos, apenas tendo o cuidado de pegar uma acha de lenha da lareira, pois o outro, em sua loucura, partira no escuro.
            Correndo e descendo a escadaria, que girava em espiral ao redor de uma coluna, num corredor sem janelas e com um cheiro desagradável, passado um tempo que não soube precisar, o cavaleiro ouviu o ruído de um corpo tombando e rolando.
            Instantes seguintes, onde a escadaria terminava, o Senhor do Castelo jazia morto. Nos últimos degraus da escada, caíra e quebrar o pescoço. Sua mão direita ainda segurava a Jóia, que brilhava sem iluminar o ambiente ao redor, e em seguida, se apagava.
            Aquilo entristeceu deveras o cavaleiro. Era um ladrão e um assassino de boa família que morria, mas ainda assim parecia morrer sem razão nenhuma, apenas por um capricho do destino, e não como uma punição ou parte de um propósito maior.
            Era apenas uma morte feia e indigna.
            Embora sua fé nos sacerdotes nunca mais fosse a mesma, Marcus ainda mantinha alguma crença nos deuses. Ajoelhou-se ao lado do cadáver e orou por ele, pedindo que fossem perdoadas as suas faltas e que ele fosse recebido nos salões de seus antepassados em paz, fazendo a travessia sem maiores contratempos. Depois, não sem um pouco de vergonha, tomou-lhe a Jóia da mão e se levantou, resoluto.
            A escadaria, que descera sabe-se lá por quanto tempo, terminava numa passagem retilínea, estreita, plana e sem janelas. Provavelmente subterrânea. E, como era o único caminho a seguir, Marcus o tomou.
Sua tocha apagou antes que chegasse ao fim dela. A Jóia não brilhava com ele. E ele não sentia nada de especial ao tocá-la. Parecia-lhe apenas o objeto de uma cobiça mesquinha, embora se dissesse que era sagrada e que poderia ser usada com uma intenção elevada.
Tateou pelas paredes até ouvir o ruído de água e vislumbrar luz. A passagem terminava numa pequena caverna, cuja entrada era coberta por uma cortina líquida e cristalina. O cavaleiro atravessou-a e emergiu do outro lado de uma pequena cachoeira.
Já era dia claro. Estava num bosque.
Ali, à beira do riacho que ela formava, estava a Feiticeira. À luz do dia, com seus trajes diáfanos e sentada despreocupadamente à beira d’água, mergulhando os pés nus, ela lhe pareceu mais bela do que nunca. Parecia sequer estar ciente da presença dele, mas ele sabia, ou melhor, sentia, que ela o esperava. Talvez com ansiedade.
-Tu pareces sempre saber onde estou, minha dama. Mas isso já não me surpreende. Tua magia é poderosa. Eu jamais teria entrado no castelo sem ela.
Ainda sem voltar os olhos para ele, ela sorriu:
-Terás como me agradecer depois de tua luta contra a fera. E ela não está longe de nós, agora. Se a sorte nos favorecer, terás também tua recompensa. Os covis dos dragões estão cheios de ouro.
O cavaleiro se aproximou dela e estendeu-lhe a Jóia. Ela a tomou com um sorriso, mas em seguida, seus olhos voltaram-se para a mão que segurava a espada e ela parou de sorrir.
-Conseguiste uma arma superior à que tinhas.
-Fiz mal?
O sorriso voltou:
-Não. Com a espada que tens agora, a sorte na batalha pende para o teu lado.



confiram a parte 1 aqui 


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

download - Supernatural the Animation Completo


Supernatural the Animation Completo




Título: Supernatural The Animation
Total de Episódios: 22
Áudio/Legenda: Japonês/Português
Formato: .rmvb
Sinopse: A Mad House, como é de costume, parece ter feito um trabalho bastante competente. Mas o mais importante está aí, elementos primordiais da série estão presentes – o Impala está presente, além da famosa cena da mãe de Sam e Dean pegando fogo no teto- e os personagens principais estão bem caracterizados. Vamos ver o que Supernatural Animation nos reserva.
Download:

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

entrevista com Rodrigo cavalcante do GURPS paz guerreira

Bom dia pessoal, hoje to trazendo aqui para vocês uma entrevista para informar vocês sobre o novo cenario Paz Guerreira que em breve será lançado no Brasil.


Javo: olá Rodrigo, primeiro quais rpgs você joga?

Rodrigo Cavalcante: Jogo RPG de Mesa, live-action, by forum, os sistemas são: GURPS, D&D, Star Wars D6, Legends of Five Rings, 7th Sea, Call of Cuthullu (Caosium), Biirth Right, Game of Thrones, e outros,  Live-action - Vampire

Javo: bem, de quem vaio a idéia para fazer o suplemento?

Rodrigo Cavalcante: Essa idéia veio do próprio autor do livro Paz Guerreira, Talal Husseini, num dia teve a idéia de lançar o cenário de Anthar para RPG

Rodrigo Cavalcante: como um de seus objetivos é levar a mensagem da paz guerreira para o maior número de pessoas, ele não queria deixar de fora seu principal alvo: jovens idealistas.

Javo: e vocês já eram conhecidos?

Rodrigo Cavalcante: eu conheci o Talal no fim do ano passado quando frequentei um de seus cursos na Escola de Negócios TH Prime.

Javo: o livro vai ser posto a venda depois de finalizado?

Rodrigo Cavalcante: sim, é um suplemento para GURPS e por exigência da própria SJ Games, ele tem que ser comercial
Javo: então o autor o contatou pedindo para você e outras pessoas fazerem o livro e depois ele falou com a devir? Ou foi direto na SJ?

Rodrigo Cavalcante: na verdade o autor, que é um empresário, vendo que o mercado de jogadores de RPG é composto por pessoas que tem um alto grau de inteligência, resolveu investir numa empresa para criar jogos para esse público e nos chamou para fundarmos a TH Games com esse objetivo, sendo o primeiro produto o GURPS Paz Guerreira, que era pra ser um RPG, depois de conversarmos muito, chegamos a conclusão que para atender à mecânica do cenário, o sistema GURPS era o mais adequado, então entramos em contato com a SJ Games que nos direcionou a editora Devir

Javo: e dai foi tudo combinado?

 Rodrigo Cavalcante: isso, ainda estamos finalizando alguns detalhes sobre a licença

Javo: de quem veio à idéia de distribuir no evento?

Rodrigo Cavalcante: nos gostaríamos de ter o livro pronto para o World RPG Fest, porém para atingirmos a qualidade que o público merece, não seria possível desenvolver o produto em 3 meses.    Então numa conversa que tive o Douglas da Devir, chegamos juntos á conclusão que poderíamos pedir a opinião dos futuros consumidores sobre o que deve haver num cenário de RPG para que eles se disponham a comprá-lo e se divertir. Então, decidimos que lançaríamos um livro-projeto (que após conversarmos com vários jogadores já está obsoleto) para que as pessoas fossem apresentadas ao cenário e tivessem o "feeling" do que os espera

Javo: e as pessoas deram suas opiniões?

Rodrigo Cavalcante: as pessoas estão opinando muito mais através do meu e-mail do que através do Fórum, não sei se não sentem confiança em relação as suas idéias

Javo: e o livro já tem previsão de  quando mais ou menos ele ficará pronto?

Rodrigo Cavalcante: Sim, acredito também que agora estão conhecendo a ficção de fantasia "Paz Guerreira" e ainda estão se familiarizando com a obra e com o cenário.

Javo: e o lançamento deve ser quando

Rodrigo Cavalcante: estamos prevendo para a primeira quinzena de novembro

Javo: e o livro deve ter quantas paginas mais ou menos ?

Rodrigo Cavalcante: acreditávamos que cerca de cem, após as revisões e complementações nos textos deve ficar com algo em torno de 230 páginas ou talvez mais

Javo: vão haver novas magias no livro ?

Rodrigo Cavalcante: além da escola de magias dos Sonhos (Que já está no fórum), estamos preparando algumas surpresas

Javo: vão ter estáticas de novos monstros?  E Npcs?

Rodrigo Cavalcante: sim, todas as criaturas apresentadas virão com suas estatísticas e também virão os Npcs, porém como são personagens épicos virão com uma pontuação elevada

Javo: haverá alguma aventura com no livro?

Rodrigo Cavalcante: estamos ainda discutindo isso, porém se vier será uma para se jogar utilizando se do estilo de aventura "filosófico" que um dos grandes diferenciais do cenário

Javo: e idéias para aventuras?

Rodrigo Cavalcante: essas já estão no livro-projeto na forma de linhas de aventuras, porém queremos adicionais idéias mais práticas e pontuais no formato: introdução - desafio - recompensa

Javo: foi difícil a negociação para a produção do livro com a devir ou com a SJ ?

Rodrigo Cavalcante: as duas empresas foram bem receptivas e claras com relação à qualidade que um produto deve ter para sair com o selo SJ Games

Javo: e depois desse livro, talvez tenham outros?

Rodrigo Cavalcante: já temos algumas idéias para próximos lançamentos.

Javo: serão para o cenário?

Rodrigo Cavalcante: temos tanto idéias para o cenário como para outras coisas
 Javo: vão ter mapas mais detalhados das cidades ?

 Rodrigo Cavalcante: por enquanto não, talvez em suplementos individuais de cada cidade...

Javo: e imagens das novas armas?

Rodrigo Cavalcante: as que faltaram nas descrições sim

Javo: e as virtudes e triunfos serão vantagens e desvantagens?

Rodrigo Cavalcante: sim, apesar de estarmos estudando uma maneira alternativa onde o mestre define um "pool" de pontos específico para as virtudes e triunfos

Javo: Por que GURPS foi o sistema escolhido?

Rodrigo Cavalcante: Por que o GURPS nos permitiu trabalhar as virtudes e os triunfos de maneira mais objetiva na construção do personagem.    Numa campanha de GURPS, o mestre tem ferramentas para trabalhar as virtudes e triunfos através de pontos, de maneira mais direta e que permite mensurar o poder de determinado personagem.    Outro motivo fundamental é que devido a grande riqueza de culturas do cenário, a possibilidade dos mais variados tipos de personagens jogáveis se apresenta.    Assim percebemos que um sistema aberto permite com que tanto o jogador que goste de jogar com um personagem, digamos, mais tradicional, como o jogador que goste de um personagem mais exótico como um comerciante ou político encontre diversão e papéis principais numa aventura de Paz Guerreira

Javo:  Quais as maiores dificuldades enfrentadas no processo todo? Como as superou?

Rodrigo Cavalcante:  Na verdade as maiores dificuldades são em trazer ao GURPS Paz Guerreira a qualidade e a fidelidade a obra de ficção.
   Os elementos filosóficos e de autoconhecimento que é o objetivo a se atingir na interpretação dos personagens é a parte mais trabalhosa para se transcrever para o RPG, bem como criar algo divertido e interessante
    Ainda estamos superando estas dificuldades, talvez somente após a versão final for publicada e as pessoas terem jogado é que saberemos o que ainda haverá para superar

Javo: O que Paz Guerreira traz de novo?

Rodrigo Cavalcante: o fato de você ter que realmente interpretar para ter os maiores benefícios do jogo que são provenientes das virtudes.   É um jogo onde você não só terá que conhecer o personagem a fundo, bem com interpretá-lo

Javo: então o jogo se aprofundará na interpretação?

Rodrigo Cavalcante: ele exigirá isso para que o personagem possa possuir determinada virtude

Javo: serão como um tipo de poder especial, só que vem como vantagens?

Rodrigo Cavalcante: na verdade, é assim: a partir do momento que você interpreta e conquista uma virtude você passa a ter seus benefícios

Javo: O que você acha que mais vai atrair os jogadores?

Rodrigo Cavalcante: Acredito que a possibilidade de interpretar um personagem de uma grande civilização que já existiu, interagindo com personagens de outras civilizações.   No nosso mundo elas existiram em épocas diferentes.    Também acho que vai atrair os jogadores a possibilidade de viverem aventuras num cenário escrito por brasileiros, baseado numa obra de ficção literária de um escritor brasileiro.

Javo: o que vocês pretendem fazer com o cenário ?

Rodrigo Cavalcante: lançar o cenário ainda este ano no mercado Nacional, depois, conforme o público for jogando e conhecendo mais o cenário, detalhá-lo mais através de livros com temas específicos do cenário

javo: Há planos de lançar versão em Inglês, "GURPS Peace Warrior", tanto do Romance  quanto do RPG?

Rodrigo Cavalcante: na verdade se chamará "GURPS Fighting Peace” e sim uma vez que o romance atinja determinado sucesso fora do Brasil, lançaremos o suplemento em inglês e espanhol

Javo: O que os jogadores de GURPS podem esperar dos livros em termos de regras?
Rodrigo Cavalcante: Fidelidade às propostas do GURPS, o material é para ser usado com as regras específicas do GURPS Módulo Básico, nós só criamos as necessárias para uso de elementos específicos do cenário Paz Guerreira

Javo: Haverá modelos de personagens para as várias facções do cenário?

Rodrigo Cavalcante: pelo menos um modelo para cada cidade-estado e para os povos que vivem fora de cidades

Javo: os modelos serão mais fechados como os modelos de Dungeon
Fantasy / Action / Monster Hunters ou mais abertos como os modelos dos
mini-Gurps Nacionais?

Rodrigo Cavalcante: não, seguirá o modelo dos suplementos de GURPS

Javo: Qual é o nível de poder dos aventureiros do cenário, de quantos pontos  serão os personagens iniciais típicos de uma campanha do cenário?

Rodrigo Cavalcante: depende do que o Mestre do jogo propuser.   Para heróis, os modelos que sugerimos é de 150 pontos, porém nada impede que sejam criados com mais ou menos pontos, isso não comprometerá a diversão.   Novamente, depende da proposta de jogo.

Javo: Vocês planejam que tipo livros para continuar o cenário?  Coisas genéricas como bestiário / equipamentos ou mais específicas como  suplementos para cada uma das cidades?  Aventuras prontas?

Rodrigo Cavalcante: os equipamentos, com raras exceções são amplamente cobertos pelos suplementos de GURPS já existentes, focaremos mais especificamente nas cidades-estados e aventuras prontas

javo: O cenário de Fantasia Medieval construído com elementos do mundo real  já não é suficientemente explorado pelo mundo de Yrth?  O que Paz Guerreira traz de novo?

Rodrigo Cavalcante: O principal elemento é a co-existência das maiores civilizações que já existiram no mundo em seu ápice.    E a visão da sabedoria que permitiu cada uma dessas civilizações atingirem um nível de maturidade cívica, a forma de enxergar o papel do homem e o caminho que este tem que seguir é bem diferente do que já se viu por aí

Javo: o que proíbe os jogadores de comprar os melhores equipamentos de cada reino, ao invés de especializar em um, como comprar armas de pólvora em um e uma armadura em outro

Rodrigo Cavalcante: na verdade o bom senso.   Cada cultura tem orgulho de suas armas e estilos de combate e é difícil alguém que viaje para outra cidade e consiga comprar armas e armaduras em grande quantidade para revender em outro lugar e os personagens não sabem a diferença de dano entre uma arma em outra (eles não têm acesso às tabelas)

Javo: o livro oferece alguma penalidade por sair usando equipamentos de outro reino, ou equipamentos misturados?

Rodrigo Cavalcante: de jeito nenhum, se o personagem é alguém que viajou muito ou por algum motivo teve acesso a equipamentos misturados, não tem porque ter penalidade

Javo: e você tem alguma idéia para um projeto mais seu?   Sem ser uma adaptação como o GURPS paz guerreira?

 Rodrigo Cavalcante: por enquanto estamos estudando algumas possibilidades, mas nada concreto ainda para que eu possa anunciar

Javo: tem algo a falar antes de terminar a entrevista?

Rodrigo Cavalcante: leiam o Romance!  Paz Guerreira em quatro meses se tornou um best-seller, vale a pena. Tenho certeza que muitos vão querer jogar depois de ler.

Bem está ai pessoal, e eu aproveito para agradecer ao leonardo 13 e ao pessoal da iniciativa GURPS por me darem varias perguntas.

Livro Paz Guerreira
Devir livraria

copre o livro aqui ou aqui

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